Boa tarde, bom sábado. Como foi a sua semana?

Amanhã tem Enem! Mas como você não está preocupado com isso, está aqui lendo esse post. Sendo assim, vou te levar logo para a nossa lista de recomendações, que está com uma seção de textos de colocar água na boca…

SIMBORA!

Para ler

Jogos não são arte

Já existe, a um bom tempo, a tal discussão se jogos são ou não arte. Na verdade, a maioria dessas discussões está mais para uma conversa, já que, pelo o que presencio, posso afirmar que grande parte das pessoas já considera jogos como arte. Pois bem, diante desse cenário, Thais Weiller vem com esse artigo sensacional onde ela explica o porque de não ser correto considerar jogos como arte, o porque dessa palavra ter perdido tanto significado com o tempo e diversas outras coisas sobre o tema.

Hoje, “arte” é uma palavra vazia, desprovida de significado. O que a arte é ou significa já foi perguntado e respondido um bilhão de vezes. Se os jogos são ou não são arte é o total oposto do que deveríamos estar perguntando.

Sobre martelos, penas, professorinhas e plantadores de feijões

A nomeação de Marcos Pontes como ministro da Tecnologia fez muita gente perder a cabeça. No twitter, centenas de pessoas passaram a desqualificar o astronauta brasileiro. É comum ver frases como “Ele tem a mesma qualificação que a Laika”, “É um turista espacial”, “Só plantou feijão, não ajudou em nada a ciência”.
Nesse artigo, Carlos Cardoso explica a importância que um “turista espacial” pode ter para a educação, porque o governo americano investiu tanto em mandar Christa McAuliffe, uma simples professora de sociologia, para o espaço e como tudo isso é relevante na formação das crianças.

O trabalho de Christa não era ampliar as fronteiras da Ciência, era muito maior que isso: ela estava lá para inspirar as novas gerações, reacender nas crianças a centelha da curiosidade e da exploração, que os adultos e o sistema educacional tão eficientemente cuida de apagar assim que pode.

No Brasil acha-se que investir em educação básica é comprar tijolo e construir escola, sem se preocupar com detalhes como o salário do professor ou se vai ter dinheiro pra comprar giz. Nos EUA há (ou havia) uma preocupação com o processo como um todo, começando lá bem cedo com as crianças.

Como funciona o lobby da Nestlé, Unilever e Danone para esconder o excesso de sal, gordura e açúcar nos rótulos

Combate à obesidade, novos rótulos, ABIA, pressão política, números exagerados, perseguição de opositores e muito mais…
Conheça os desafios da Anvisa para tornar o consumidor mais ciente do que come e como empresas alimentícias se esforçam para evitar que o órgão governamental chegue ao objetivo.
Essa reportagem está aqui mais para servir de introdução para a próxima, que é muito, muito, extensa.

A resistência da indústria é encabeçada pela Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação, a Abia, composta por Nestlé, Unilever, Bauducco e Danone, entre outras gigantes do ramo. Para enfrentar a decisão, essas empresas seguem um roteiro bem conhecido: buscam convencer o governo, a opinião pública, a mídia e os cientistas de que, talvez, os malefícios de seus produtos não sejam tão grandes assim. É bem parecido com o que faziam as fabricantes de cigarro no passado, uma comparação que a indústria de alimentos odeia. Normalmente funciona.

Como a Grande Indústria Viciou o Brasil em Junk Food

Um fator interessante é que as pessoas em países mais ricos estão se alimentando melhor com o passar do tempo. Isso mesmo, estão trocando lanches de fast food por saladas, sanduíches naturais e sucos. Para observar isso, basta dar uma olhada em como o tal ramo de “blog fitness” (no instagram, principalmente) explodiu, um reflexo de como o Brasil vem mudando seus hábitos alimentares, o que não é necessariamente bom.
Diz-se que nosso país é continental, tanto que a fase de transição demográfica varia de região para região. Assim, como as regiões mais avançadas nesse aspecto estão passando a se alimentar melhor, as grandes empresas de alimentos processados estão se locomovendo para o interior do país, afim de explorar um mercado ainda isolado. Não é a toa que doenças como a diabetes, hipertensão e obesidade estão se tornando mais presentes nesses mesmos lugares.
No mundo inteiro, e agora no interior do país, menos pessoas passam fome, no entanto, mais pessoas estão desnutridas.

Para assistir

Why Braziliam Women Support Jair Bolsonaro

Transistors – The invention that changed the world

Color theory for noobs | Begginer Guide

Para jogar

Destiny 2 está de graça até o dia 18, você pode pegar a sua cópia no site da blizzard ou no launcher. Bom jogo.

E no in-senso?

Posts da semana

Não, The Wall não “é sobre o fascismo”

Após toda aquela polêmica do show do Roger Waters aqui no Brasil, onde “Ele não” foi exibido no telão, começaram a surgir alguns vídeos, no youtube, daquele pior formato. Coisas como “Você NÃO entendeu The Wall!” e outras explicações.

[…]

The Wall é um álbum que fala sobre diversos assuntos de forma única. Acompanhando a história de uma pessoa, fica mais fácil entender como cada trauma (ou “tijolo”) afeta nossa forma de ver o mundo.

Drops 06 | Sonho

Meu sonho era ter terminado o podcast do quadro novo do In-senso a tempo e não precisar de soltar outro Drops. Sonhos não se realizam, volte a dormir!

Mesa: Arthur SM, Aleksander Kieski, Sooretama e Gato do bar

Música neste episódio: Moxuara – Casa de barbante

Recomendação da Semana

10 músicas com 10 técnicas diferentes de guitarra

Para quem gosta de tocar guitarra, esse post pode ser essencial. Para quem gosta de música no geral, é uma forma de entender melhor as melodias e passar a aproveitar mais o que você ouve.

Se você toca guitarra ou simplesmente gosta do instrumento, sabe que existem várias técnicas que se utilizam, como bends, pull-offs, slides, mas às vezes você não sabe ao certo em que música são usadas determinadas técnicas, este post é para esclarecer suas dúvidas, já que, além de citar uma música para cada técnica, incluirá a explicação de como se faz essa técnica e como se lê em uma tablatura, e ainda guitar covers.

David Guilmour (DEUS)

Para ouvir

Música

Am I Awake or Should I Wake Up? – Veto

Talvez uma das melhores músicas da banda. É mais puxado pra um rock clássico, mas tem um teclado que se destaca bem. Ah, também tem aquele vocal estranho padrão da banda, que ainda é melhor que o do Radiohead, então foque na melodia para não ficar com sono.

Podcast

Troca o Disco #72 – O que tem de novo na nova MPB?

Não é exatamente atual, já que foi lançado em 2016, mas é uma boa coletânea pra quem ainda não se ligou nesse “novo” cenário da música brasileira. Aqui eles apresentam artistas e suas principais músicas, falando das características principais e trajetórias de cada um.

A MPB ou Musica Popular Brasileira, é um gênero musical que se desenvolveu a partir dos anos 60 com a ajuda dos famigerados festivais de música na televisão. Derivada da Bossa Nova, a MPB tentava trazer a tona uma fidelidade aos ritmos peculiarmente brasileiros. Hoje em dia, com toda a miscigenação de gêneros e estilos musicais, a MPB assim como na época em que surgiu, acaba por refletir os interesses desta nova geração, incorporando elementos de outras culturas e até mesmo de outros gêneros musicais como por exemplo a música Pop.

Valeu, falou, até mais e bom Enem.