A bandeira do elefante e da Arara: livro de interpretação de papéis é um RPG brasileiro que se passa no universo criado por Christopher Kastensmidt, um escritor americano que tem diversos livros publicados onde conta histórias de aventureiros viajando pelas matas nacionais enquanto enfrentam criaturas de nosso folclore e outros perigos.
O sistema foi lançado no final do ano passado, e fiquei muito feliz ao adquirir meu exemplar 2 meses depois da estreia. Já mestrei uma seção e posso dizer que ele é SHOW, principalmente por facilitar muito a vida do jogador iniciante (nessa mesa, 2 dos 3 jogadores nunca tinham jogado RPG) quanto ao combate, interpretação, etc…

Claro que, como fã do Lovecraft, eu não poderia deixar de misturar uma coisa que gosto com os Mythos de Cthulhu.
Pra quem não sabe, é possível adicionar a mitologia criada por Lovecraft em qualquer sistema de RPG usando UMA simples regra: Just Add Cthulhu.
Então o que vou fazer aqui é simplesmente criar as características de alguns seres dos Mythos e talvez também alguns artefatos alienígenas, mãos à massa!

Criaturas

Quem sabe o que se esconde nas regiões mais profundas das florestas brasileiras? Vai ver os portugas não eram tão ingênuos por temer a mata.

As tribos indígenas podem possuir algumas dessas criaturas em seus folclores, ou até mesmo adorar elas, fazendo sacrifícios ou levando oferendas de tempos em tempos, eles podem prestar respeito a elas, ou atacar com toda a força ao menor sinal de presença.

Mi-go

“Chegamos perto o suficiente para observar um deles voltando para casa, trazia consigo um índio que não parava de gritar. Infelizmente não pudemos fazer nada, a não ser ir embora para salvar nossas próprias vidas”
– Emanuel, explorador português

Os Mi-go são conhecidos pela sempre presente vontade de explorar novas regiões e extrair o que puderem dela… Igual os portugueses. Os motivos da vinda deles para o Brasil colonial podem ser vários: sabe-se que os Fungos de Yuggoth vivem procurando minerais que são escassos em seu próprio planeta, aqui no Brasil é possível encontrar uma variedade deles. Outro motivo pode ser o estudo da população local, assim eles realizam experimentos horríveis com índios ou exploradores capturados. Um procedimento muito comum com os objetos de estudo é a extração do cérebro para ser colocado em um tipo de cilindro, onde ele mantém suas atividades padrões.

Mi-go’s podem ser encontrados em montanhas e cavernas, sempre em grupo e com uma fração de sua tecnologia. Podem ser encontrados nas florestas, cumprindo alguma missão ou procurando algo específico, sempre em dupla (um pesquisador e um combatente).
Os fungos se comunicam, dentre eles, alterando a cor de sua cabeça (que mais parece um amontoado de minhocas). Mas também podem falar línguas humanas, sempre com uma voz que lembra um zumbido de inseto, algumas vezes podem usar esse recurso com o objetivo de atordoar seus oponentes e ganhar tempo.
Sua fisionomia lhe confere patas que podem usar para arranhar pessoas. Devido a sua natureza estranha, um contato direto com uma dessas criaturas pode resultar em um adoecimento.
Só costumam entrar em combate se acharem que tem vantagem (um Mi-go sozinho não fugirá de dois humanos, mas pode se sentir ameaçado com um grupo de três pessoas). Todos os Mi-go carregam Armas elétricas consigo, aqueles voltado para o combate podem estar utilizando a Bioarmadura.
O Mi-go combatente sempre tomará a frente da batalha. Caso um deles morra, o outro fugirá para casa. Se já estiverem em casa, lutarão com toda a força possível. Um jeito relativamente comum para um Mi-go acabar uma batalha é agarrar o oponente e carrega-lo enquanto voa pra cima, soltando ele e causando morte por queda. Quando um Mi-go agarrar uma pessoa para levar ela pra cima, a única forma de fazer ele soltar é causando nele dano o mais rápido possível.
Após morrer, o corpo de um Mi-go começa a se decompor e desaparece por completo em algumas poucas horas.

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Mi-go, cientistas infernais

Tamanho: H
Movimento: 2 (andando), 4 (voando)
Habitat: Montanhas e cavernas
Número: 2 (floresta), 3 a 5 (habitat)
Habilidades: atordoar 1, causar doença 1, Arma elétrica 2, Todas as línguas 1
Ataques físicos: Arranhar 2 (Dano 2)
Resistência: 6 a 12
Defesa passiva: 1
Defesa ativa: 3 (se estiver com a Bioarmadura)
Especial: Nenhum

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Abissais

“Alguns deles começaram a nadar em torno do nosso navio, mas foram embora depois. A mera visão de suas costas foi demais para alguns de meus homens, que ficaram dementes logo após o ocorrido”
– Antônio, o comandante prata

Os abissais são criaturas humanoides que podem ser definidas como meio humanos meio peixes, de forma semelhante ao Ipupiara. Podem ter a altura de uma pessoa adulta, embora alguns exemplares excedam essa norma. Esses últimos são verdadeiras montanhas com pernas, pesam cerca de 150 Kg e ao, menor contato com outras espécies, ficam extremamente agressivos.

Sua tecnologia relembra a dos índios: eles podem usar lanças para a auto-defesa, mas também arremessam ela caso precisem atacar à distância.
Uma coisa muito conhecida pelos estudiosos dos Mythos é a inexplicável vontade que os Abissais tem de copular com seres humanos e gerar híbridos. Diversos Jesuítas que trabalham nas áreas litorâneas já relataram contato com tribos onde as crianças eram normais, mas os adultos e adolescentes  tinham feições horríveis: olhos esbugalhados e vítreos, pele meio acinzentada e uma boca maior que o normal, além do fato de não haver nenhuma pessoa idosa na comunidade.  A principal suspeita para esse fenômeno é que essas tribos em algum ponto tiveram contato com os Abissais e começaram a adorar eles.
Abissais são quase imortais: Doenças e a própria idade são incapazes de matar eles, apenas acidentes e assassinatos tem esse poder.
Essas criaturas podem ficar até um dia fora da água, mais do que isso cria o risco de morrer por desidratação.
Eles sempre protegerão suas cidades que ficam nas profundezas do oceano, e nunca fogem do combate, mesmo que tenham desvantagem.
Os híbridos podem não ligar para visitantes porém ao menor sinal de que esses estrangeiros descobriram o segredo da tribo, vão atacar onde quer que ele esteja.

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Abissais, guerreiros repugnantes

Tamanho: H ou J
Movimento: 3 (na terra), 5 (nadando)
Habitat: Oceano
Número: 1 a 4
Habilidades: Lança 1
Ataques físicos: Arranhar 2 (dano 2), golpear 1 (dano 3)
Resistência: 9 a 14
Defesa passiva: 1
Defesa ativa: 1
Especial: nenhum

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Carniçais (Ghouls)

“Pobres criaturas, já não são humanas a muito tempo”
– Pe. Celésio

Carniçais são criaturas horríveis: sua estatura é de uma pessoa pequena (1,50 metros de altura) e corcunda, sua magreza é aparente, o rosto possui diversas feições caninas e os dentes são afiados, assim como as garras.
Eles se alimentam de cadáveres de qualquer espécie, mas preferem os humanos. Por isso mesmo vivem em cemitérios, cavando a abocanhando a carne daqueles que não estão mais entre nós.

Acredita-se que um ser humano normal pode virar um carniçal, para isso basta ele viver com uma dessas criaturas por um longo período de tempo. Logo será acolhido por uma comunidade de Ghouls.
Os índios, particularmente, odeiam os Carniçais, isso porque essas criaturas vivem violando os cemitérios sagrados das tribos.
Esses monstros são covardes: ao sinal de qualquer perigo, se escondem na sombra e esperam a oportunidade certa para atacar. Fogem quando estão em desvantagem, não sem antes causar alguma ferida em algum integrante do grupo atacante. Também fogem quando se deparam com muito fogo ou claridade.
Claro que, como eles vivem comendo cadáveres, estão sempre cheio de bactérias e vírus que transmitem as mais diversas doenças. Sua saliva pode ser mortal, assim como a infecção causada pelo ataque de suas garras ou mordidas. O recomendado é manter a maior distância possível.

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Carniçais, sultões da praga

Tamanho: G
Movimento: 2
Habitat: Pântanos e Manguezais, mas podem ser encontrados em qualquer cemitério
Número: 1 a 4
Habilidades: Causar doença 3
Ataques físicos: Agarrar e morder 2 (dano 3 + Causar doença), arranhar 2 (dano 2 + Causar doença)
Resistência: 5
Defesa passiva: 0
Defesa ativa: 0
Especial: nenhum.

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Byakhee

“Tava brincando na rua e vi dois homens montados em cavalos com asas, eram cavalos muito feios”
– João, 8 anos

Os Byakhee mais parecem uma mistura de animais do que qualquer outra coisa. Tem a estatura de um cavalo, com um pescoço que relembra um frango, mas bem comprido,

possui muitas patas, algumas de inseto, outras de macaco, já a sua traseira relembra o de uma formiga. Seu bico é grande e permite que seu terrível grito se espalhe muito.
Eles não vivem aqui na Terra, só aparecendo quando são invocados por feiticeiros experientes ou quando são enviados por seu senhor, O rei de amarelo, para alguma missão específica.
Seu principal uso é como montaria, cultistas devotos de Hastur chamam eles parar realizar longas viagens de forma rápida (e econômica!). Podem carregar criaturas de até tamanho H (cerca de 80Kg) em uma velocidade 5 (55 Km/H).
Em combate eles usam a clássica estratégia de bater e fugir, que nesse caso é arranhar e voar rápido pra caralho. A importância dedicada ao “passageiro” parece variar pra cada exemplar, alguns vão defendê-la a qualquer custo, enquanto outros vão abandonar ela ao menor incomodo.

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Byakhee, aberrações montáveis

Tamanho: J a K
Movimento: 1 (andando), 6 (voando), 5 (carregando algo)
Habitat: Espaço
Número: 1
Habilidades: atordoar 2
Ataques físicos: Arranhar 2 (dano 2)
Resistência: 7 a 9
Defesa passiva: 2
Defesa ativa: 2
Especial: Armas comuns causam metade de dano à ele (arredondar para baixo)

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Povo serpente

“Povo serpente? Ouvi dizer que eles são muito legais e cheirosos. Com certeza deveríamos confiar neles”
– Carlos Cobra, açougueiro local

O povo serpente criou diversos impérios e avanços científicos muito antes do primeiro humano nascer. Para a nossa sorte, os impérios também ruíram antes de nós existirmos. Depois da queda de suas principais cidades, eles se espalharam por ai, alguns, infelizmente, vieram parar no Brasil, onde tentam reacender a glória que um dia cercou o povo serpente.

Eles podem manusear qualquer arma que uma pessoa normal possa, pois se parecem muito com a gente, só existe uma pequena diferença: ao invés de pele, possuem escamas que relembrando muito uma cobra, isso sem falar no longo rabo que possuem. Lembrando que eles andam sob duas pernas, assim como nós.
O povo serpente é grande conhecedor de magias e da ciência, mas pouquíssimos deles ainda mantém esse conhecimento. No entanto, existe algo que eles não precisam lembrar, pois faz parte de sua natureza: a capacidade de se camuflar como um ser humano normal. Assim eles se infiltram na nossa sociedade e vivem entre nós sem despertar qualquer dúvida.
Em combate, só atacam se estiverem de igual para igual (por exemplo, um contra um), ou se estiverem em vantagem. Gostam de humilhar seus oponentes e de se alimentar deles depois.

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Povo serpente, os nobres decadentes

Tamanho: H
Movimento: 3
Habitat: Matas (o mais profundo possível) ou entre nós….
Número: 1 a 5
Habilidades: Podem ter qualquer habilidade que esteja ao alcance de uma pessoa normal; encantar 3
Ataques físicos: Arranhar 1 (dano 2)
Resistência: 12
Defesa passiva: 0
Defesa ativa: 0
Especial: Ao comerem a carne de alguma pessoa, ganham a habilidade de ficar com a mesma aparência, voz e cheiro que ela (sendo que precisam continuar se alimentando dela regularmente para poder manter esse poder)

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Seres de Xiclotl

“Pensei que era a árvore mais feia que eu já tinha visto, até perceber que não era uma árvore”
– Mohammed Averróis, estudioso árabe

Eles vieram de um planeta muito distante, são escravos de uma espécie 20 vezes menor que eles, tem uma pele de cor prateada e parecem árvores… Estou falando deles mesmo, os seres de Xiclolt… Ciclotl…. Clíto… Xiclotl!
Não se sabe muito bem como vieram parar no Brasil, provavelmente algum erro no sistema de transporte dos insetos de Shaggai, seus algozes.

Os seres de Xiclotl são como cilindros com vida, possuem pequenos braços que mais parecem galhos, mas podem usá-los para agarrar algo que se aproximou muito.
Eles vivem disfarçados entre as árvores, se alimentando de frutas ou outras coisas que foram idiotas o suficiente para chegar perto de um deles. Podem engolir uma pessoa inteira, mas vão demorar algum tempo para digerir ela.
Vão entrar e permanecer em combate não importa a situação, embora seja muito mais fácil fugir deles do que enfrentá-los.
Quando uma pessoa chega muito perto de um ser de Xiclotl (no raio de 1 metro), ela tem que fazer um teste de acrobacia médio para não ser capturado pelos braços do monstro. Se ela falhar, ele só soltara caso sofra 5 de dano. Caso isso não ocorra, no próximo turno o Ser de Xiclotl irá devorar a pessoa, fazendo ela perder 4 de vida por turno, e a única saída passa a ser a morte do monstro.
Eles produzem uma substância que é secretada pelos braços, ninguém sabe o que ela faz.

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Seres de Xiclotl, predadores  dos predadores

Tamanho: J a L
Movimento: 1
Habitat: Pântanos e Manguezais
Número: 1 a 2
Habilidades: nenhuma
Ataques físicos: Morder 2 (dano 5)
Resistência: 15 a 20
Defesa passiva: 1
Defesa ativa: 1
Especial: nenhum

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Artefatos

Cristal dos seres ancestrais

Cristais dos seres ancestrais são uma série de… Cristais criado pelos… Seres ancestrais. Eles já foram a raça mais poderosa e tecnologicamente avançada da terra, mas hoje estão quase extintos.
Esses cristais possuem a incrível capacidade de armazenar energia, que pode ser liberada do jeito que o portador quiser. Seja ela como energia cinética, termica, elétrica ou a energia necessária para realizar os feitos milagrosos da fé, do fôlego e do ifá.

Algumas tribos possuem a tradição de fazer o Pajé utilizar um cordão com um desses cristais, assim ele sempre estará protegido (apesar de que as utilidades do cristal sejam tratadas como lendas).
Eles podem existir em formato redondo, cilíndrico ou como os cristais que conhecemos naturalmente, existem 4 tamanhos: pequeno (do tamanho de uma bola de gude), médio (tamanho semelhante ao de uma laranja ou de um celular), grande (mesmo raio da bola de boliche, mas também pode ter a mesma proporção que uma garrafa de 2L) e enorme (tamanho de uma casa).

pequeno

Um cristal pequeno pode fornecer 1 ponto de energia, um pequeno raio (suficiente para matar um rato), causar uma explosão semelhante a de um estalinho ou aumentar a temperatura  num raio de 2 varas em até 10ºC, depois desaparece.

médio

Um cristal médio pode fornecer 3 pontos de energia, um raio suficiente para matar um lobo (ou desestabilizar uma pessoa), causar uma explosão digna de uma granada ou aumentar a temperatura num raio de 5 varas em até 20ºC

grande

Um cristal grande pode fornecer 6 pontos de energia, um raio poderoso o suficiente para matar um mapinguari, causar uma explosão igual a de uma dinamite ou aumentar a temperatura num raio de 10 varas em até 40ºC

enorme

Um cristal enorme pode fornecer 50 pontos de energia, um raio poderoso o suficiente para matar uma multidão (pode até mesmo matar um arranca-línguas), causar uma explosão tão poderosa quanto a de uma bomba nuclear ou aumentar a temperatura num raio de 50 varas em até 100ºC

Soro da dominação

O soro da dominação é uma substância utilizada pelo povo serpente para dominar a mente de quem eles quiserem, basta que o indivíduo tome o soro (mesmo que ele esteja misturado com algo).
Ao ingerir a substância, o ser humano obedecerá todas as ordens da pessoa que lhe deu o soro. Contanto que essa ordem não implique diretamente na morte dela mesma (por exemplo: pule de um penhasco, se esfaqueie, etc…), a pessoa também pode acordar caso algo mecanicamente impactante aconteça (cair de uma grande altura, levar um soco muito forte, etc…).
Seus efeitos duram cerca de 1 dia.

Projetor de névoa

Muito utilizado pelos Mi-GO, esse objeto pode emanar uma misteriosa nuvem, que turva as pessoas presentes e envenena elas aos poucos (causando 1 de dano por turno).
Para ser ativada, basta que coloque ela no chão, para desativar é só levantar ela.
Qualquer ataque realizado sobre uma pessoa que esteja dentro da neblina deve contar  com um nível a mais de dificuldade.
O projetor tem a aparência de um tubo de metal, todo contorcido e achatado em algumas partes.
Mi-Gos usam ela para aumentar ainda mais sua vantagem, porém também podem ir embora e deixa-la ativada, causando dano aos oponentes. A maquina pode ser utilizada também por humanos.

Arma elétrica

Uma arma que funciona de forma semelhante à Besta, seu tipo de habilidade é mecânica, utiliza-se as duas mãos para manejar, mas seu alcance é médio. Ela desfere um raio que causa 2 de dano.
Essas armas parecem pequenos cubos com várias listas de buracos. Ela possui um círculo em uma de suas faces, que é da onde sai o raio.
É muito utilizada pelos Mi-Go, que só abandonam elas se morrerem. Seres humanos precisam realizar uma façanha intermediária de Engenharia para poder utilizar ela normalmente.

Bioarmadura

A Bioarmadura mais parece uma camisa feita apenas de teias de aranha bem grossas, mas ela oferece resistência para aqueles que a utilizam.
Normalmente usada pelos Mi-go, ela oferece um bônus +2 para sua defesa ativa.
Pode ser usada por humanos, porém causa muita dor quando retirada.
Toda vez que uma pessoa retira ela, a armadura se desgasta um pouco, pois nós não produzimos o suor com químicos que os Mi-go produzem, necessário para aumentar a vida útil da armadura (ela pode ser retirada até 3 vezes, antes de se desfazer).

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Lembrando que, caso você queira usar qualquer uma dessas coisas, pode modificar elas a vontade, afinal, você é o mestre!
Se você é do tipo de mestre que gosta de colocar músicas durante a seção, eu recomendo muito o álbum Holy Land, ele foi criado com a temática “Brasil colonial” e proporciona uma ambientação incrível!

Algumas artes eu peguei daqui, outras foram do google imagens mesmo.
Aqui você encontra um link para comprar o rpg da bandeira do elefante de arara, mas eles tbm tem uma prévia digital caso você queira dar uma bisoiada antes de comprar.
Aqui temos alguns contos que se passam nesse universo.
E esse link é pra você que quer comprar mais livros do Lovecraft.